segunda-feira, 11 de outubro de 2010

you know, dontcha

li-o, de frente para trás, de trás para a frente. cada linha, cada verso. cada página carregadinha de recordações, as recordações das quais ainda vivo. sim, vivo um pouco no meu passado alternativo. cada folha tem marcas da água, marcas de lágrimas, minhas e tuas, o sal e o doce. nota-se ao longe as diferenças da minha e da tua letra.
acho que pela primeira vez consigo dizer que sinto saudade, finalmente tive algo que nunca tive, amor, ninguem pode sentir falta do que não tem nem nunca teve, certo?
 amei-te, e amo-te, e voltava a amar-te. ainda mais. mas tu isolaste-me do teu mundo por um problema que nem era nosso, fechaste-me a porta, trancada por dentro. eu fiquei sentado de costas para a porta, á espera que tu algum dia saísses. esperei, sem nunca me queixar, porque sabia que no fim, valeria o esforço, valeria as lagrimas perdidas e as forças desperdiçadas.
 um dia, de chuva e trovoada, ouço o barulho da chave a penetrar a fechadura, levantei-me e sacudi todo o pó que me cobria. penteei-me minimamente, sentia o coração nas veias laterais da cabeça. a porta abre-se, e eu com um sorriso ( de estúpido ) estampado na cara. o sorriso desvaneceu-se, franzi o sobrolho do choque que tinha levado. sais tu, de mão dada a outro, sorridente e com ar satisfeito, olhando para mim de lado, com desprezo. mandaste-me para tão longe do teu coração, tão longe que nem a minha pessoa reconheces-te.
 agora pergunto, foi em vão, todo o esforço? não senhor. nada acontece por acaso, é uma lição de vida que pode ser retirada daqui. a ti? apenas te desejo o melhor e te agradeço por tudo o que me ensinaste. agora, invertemos nós os papeis, sou eu o professor e tu aluno. primeira e ultima lição, presta atenção. tu destruiste-me, por dentro e por fora, riste-te na minha cara e disseste ' então e agora? ' , agora meu querido, desengana-te e não penses que ganhaste, porque não ganhaste, quem sai vitorioso sou eu, saio eu , com uma coisa que nunca tu terás, de mais ninguem, um sorriso sincero, a unica coisa que nunca me tirarás.


“Em duas palavras eu posso resumir tudo que aprendi sobre a vida: ela continua.” .

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

i'm fucked up or what, bitch?

por vezes a vida torna-se complicada, demasiado até. tão complicada que mesmo de bússola na mão, não fazemos ideia do que é o norte e o sul. não distinguimos o bem e o mal. nenhuma música nos satisfaz. deixamos de saber o que é sorrir com vontade. perdemos o sentido da vida, perdemos o coração e mais que tudo, a razão de continuar a viver, por mais que procuremos, não a encontramos.
  libertamos-nos de tudo e todos e percorremos o trilho que de todo nos é semelhante. dizemos adeus e demonstramos o quão indiferente estamos. olhamos para baixo pela vergonha que temos na cara. sentes, mais uma vez, falta do que alguma vez foi teu e deixou de ser. claro que uso nós como se todos fossem como eu, mas não é verdade, o nós sou eu e eu.
  senti o vento bater-me na cara, o meu cabelo a esvoaçar por ai. não falei, não olhei, simplesmente não. mas as pessoas preocuparam-se, e por muito estupido que seja, isso significou muito, tal como significaria para alguem que se sente iludido e desentendido. foi nesse momento que eu percebi, as pessoas amam-me, pelo que sou ou alguma ver serei. a razão é essa, o amor, o estimo que me dão. vocês são a minha razão. obrigado meus amores.




caros leitores, lamento desta vez ter feito um texto completamente só sobre mim, mas de facto andei um pouco em baixo ultimamente, e ainda ando, mas isto era algo que achei que deveria relatar. boas noites.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

a broken broken heart.

engoli todas as tuas palavras e acreditei em tudo o que tu me disseste. terá sido esse O erro?

dormia ainda eu, quando os primeiros raios do sol a nascer entram pela janela e me acordam lentamente, tenho voltar a adormecer, mas é inútil. respiro fundo então e sinto o teu cheiro, aquele teu cheiro doce e reconfortante,  um sorriso sai involuntariamente, viro-me para o teu lado da cama e ponho o braço a volta do teu tronco. mas não estás lá, era apenas o cheiro que deixaste para trás. gritei por ti e resposta não ouvi.
   desci as escadas, vestido com os teus boxers e a tua camisa, sem meias, senti o chão gelado arrepiar-me o corpo todo. fui á nossa cozinha, e não estavas lá. cada vez mais o coração me apertava, vi ainda as nossas fotografias no nosso frigorífico. fui á sala, ás casas de banho, á cave e ao sótão e nem sinal de ti, fiquei rouco de chamar por ti. vesti uns calções e fui ao nosso jardim, cheio de margaridas e gerberas em flor.
  subi á nossa laranjeira, até ao topo em tua procura e nada encontrei sem ser o sol por detrás das montanhas, cada vez mais brilhante. fui então ao nosso monte, procurei no nosso rio, na nossa cascata, mas encontrei mais do mesmo, vazio. fui então,  já com lágrimas na cara fui á nossa rocha vêr o resto do nascer do sol, esperando por ti. vejo então um bilhetezinho no cimo da grande pedra, ainda mais o coração apertou:

« Meu amor,
parti mais uma vez, por achar ser melhor para ambos.
reconheço que é dos maiores erros que alguma vez cometerei, tal como já antes te dissera,
mas é um erro que tem de ser cometido, para teu bem.
estou onde sempre estive, no teu coração.
um beijo. »




fiquei sem saber o que fazer, sem saber o que esperar, lágrimas pesadas escorriam e caiam no húmido solo.

pensei para mim ' será esta a última pagina do nosso livro? '.
sentei-me na rocha e pensei, o resto da manhã, olhando o belo do horizonte.
tomei uma decisão, provavelmente a melhor que poderia ter tomado em tal circunstância. corri para o castelo, e desfiz a cama atirando os lençóis pela janela, peguei na tua almofada e rasguei-a. fui á gaveta da tua cabeceira e tirei a tua caneta e o nosso livro. agarrei na primeira mala que vi, enfiei lá a caneta e o livro, pus a mala as costas e segui viagem por esse mundo fora, á tua procura. procurei onde sei que nunca te encontraria, onde tu sabes que eu nunca te procuraria.
  andei dias por ai á deriva, sem saber o que procurar, sem saber onde ir. passei fome e nem tentei dormir, era excusado.
  procurei então no teu reino, onde viveste em pequeno, onde cresceste e estavas lá tu, debaixo da tua árvore, no teu descampado. fui em passo acelerado na tua direcção quando tu me vês a vir, levantaste do chão poeirento e dizes com repugnância:
 - não tentes mudar o que já foi feito. esquece.
virou as costas e tentou evitar a conversa. agarrei-lhe no braço e empurrei-o contra a árvore. beijei-o, mentalizando-me que seria a ultima vez. olhei-o nos olhos e disse:
- desta vez não, não serás tu a desistir, a deixar de lutar por mim, por nós, não és tu que cantas a musica do adeus, não és tu que dás a despedida, desta vez serei eu, serei eu quem te dirá o ultimo olá e o primeiro adeus.
tirei o livro e a caneta da mala que carregara durante dias. puxei-lhe a mão e abri-a contra a sua vontade e pus ambos os valores na sua mão e disse:
- pega nesse livro e nessa caneta e faz disso uma história de vida, se quiseres, guarda no teu coração, guarda-me no teu coração.

pus-me em bicos de pés e beijei-lhe a testa. segui o meu caminho, para a realidade.

« vou então criar outra história, a nossa historia, outro livro, fazer de minha a tua introdução, e desta vez, vou deixar que as páginas escrevam por si próprias. »

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

broken-not-broken heart.

ofereceste-me um livro, capa dourada, pesado.
ofereceste-me uma caneta, prateada, com os nossos nomes inscritos.
deste-me um beijo e disseste:
- este é o nosso conto encantado ainda por escrever, juntos, escrevemos palavra a palavra, linha a linha.
sorri e respondi:
- feito, mas apenas escrevemos nós os dois, sempre juntos.
concordou ele:
- sempre.

foi então no nosso verão caloroso com brisas do paraíso, deitados em campos de relva que ultrapassavam o horizonte, de mão dada, escrevemos a nossa história de encantar, não com uma princesa e um príncipe, mas sim com dois belos príncipes.
 tínhamos o nosso castelo, o nosso jardim, o nosso labirinto, a nossa rede onde nos deitávamos os dois abraçados um ao outro, onde encostava eu a minha cabeça ao teu peito e ouvia tua respiração ofegante e o teu coração acelerado.
   as nossas laranjeiras onde subíamos até á copa e víamos o nosso reino longínquo de ponta a ponta. íamos também para o monte por de trás do reino, pela selva a dentro, mergulhávamos no rio, e atirávamos-nos da cascata. sempre sorridentes e sempre juntos, de mão dada.
  era ali e agora e nada nos poderia parar, senti-me alguém, não só mais uma pessoa vulgar, mas alguém.

naquela tarde, com o sol a pôr-se, a dizer o ' adeus ', estávamos nós sentados ali na nossa rocha redonda e achatada, eu com a cabeça no teu colo e tu a mexeres-me no cabelo.

- amor, algum dia, vais tu deixar de me amar?
ele sorriu e respondeu confiante:
- não sei minha perdição, mas se algum dia isso acontecer, reconhecerei que estarei a cometer o maior erro que poderei alguma vez cometer.
eu olhei-o nos olhos, e caiu-me uma lágrima:
- eu
amo-te.


' o amor não espera, arranja-te e vai tu ter com ele. agarra-lhe a mão e nunca mais largues, essa é a chave. '

domingo, 19 de setembro de 2010

True

voltei a sentir-me criança, como há muito tempo não sentia. a necessidade de sorrir a toda a hora, de contar tudo a todos, de voltar a amar de olhos fechados. mas, mais uma vez, apenas mais uma ilusão que me induziu a erro, não apenas um erro, mas O erro.
  nada posso fazer para remediar, o que não tem remédio, remediado está. as lágrimas húmidas e salgadas é a única coisa que agora me resta. o mundo deixou de me ser semelhante, deixou de fazer sentido. tudo me faz relembrar o acontecimento, vezes e vezes sem conta, e apenas por ter sido criança cheguei a este estado. tenho vergonha de mim mesmo, vergonha de andar por cantos a chorar, quão baixo isso é?
  a minha bússola perdeu o seu norte e guia-me para onde quiser, ando á deriva sem rumo definido. perdi a vontade de lutar por ti, de te dar a mão, de ouvir a tua voz, de deitar a cabeça no teu peito e ouvir o teu coração.  não sei quem sou e tenho medo de saber. perdi-te antes de te ter. acabou antes de começar.
  quero partir para outro mundo, para tão longe onde não possa reconhecer nada de nada, onde mesmo que passes por mim na rua, eu não te associe a alguém, ou a ninguém. quero recuperar o que não tive e voltar a ser capaz de sorrir por espontânea vontade. agradeço-te por tudo e não te culpo por nada, contigo valeu a pena, mesmo tendo sido o maior erro que alguma vez cometi, mais uma vez, obrigado.

domingo, 29 de agosto de 2010

outra vez?

mais uma vez, bato com a cabeça na parede e fico dependente da tua palavra, possivelmente a ultima. receio o teu recear. não largo o telefone nem por segundos, á espera de ouvir o tradicional toque nokia e a sua vibração e ver o teu nome na mensagem recebida. á espera que essa mensagem me limpe as lágrimas que se formaram nos cantos dos meus olhos. então e agora?

 terei eu de assumir o nosso erro, sozinho? de carregar mais uma vez este fardo? medo de fraquejar. de não aguentar tal responsabilidade, ou tal falta de responsabilidade. quebro outra vez a minha regra. não percebo então porque criei eu uma regra que passo a vida a quebrar. estou com o sentimento de 
deja vu na barriga tal como se tivesse a repetir tudo o que me arrependi de fazer. não sei já o que digo, isto poderá ser só ilusões da minha fértil imaginação e neste momento estás a pensar e mim com um sorriso estampado na tua doce cara e eu? a fazer um frete despropositadamente.

 descobri contigo este novo mundo, o mundo que eu deixei para trás e mandei para tão longe para nem eu , o própio criador, reconhecer o que engenhou. deste-me a mão e levantamos, reconstrui-mos o que pensei estar perdido.

mas, e se ficar sozinho, a percorrer o que tu levantaste de mão dada comigo? a percorrer outra vez estes campos da minhas plantas, alimentadas das minhas própias lagrimas? não sei lidar com isto. por isso meu amor, se tiveres que escolher entre mim ou alguem?  pega em mim, escolhe-me a mim e ama-me. por favor.

big girls don't cry, but what about big boys? do they?

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

foi?

ás vezes dou por mim a pensar: ' o ultimo amo-te. ' relembro-me então do que me proporcionaste. ontem ocorreu-me: ' e o ultimo amo-te dele, foi sincero? e se não tiver sido? '. sentei-me no parapeito da janela e observei as andorinhas no seu ninho. ver a mãe a alimentar os seus pequenos e deixá-los tentar a sua sorte. tal como nós fazemos com o nosso coração. 

 não te conhecia o suficiente, e dei-te todo o meu coração, despedaçaste-o. chorei por ti, chorei por nós. fiz do banco de jardim a minha casa, onde durmo, onde penso, onde passo as minhas tardes de verão que parecem não mais acabar, onde deixo cair as minhas lágrimas. gosto de imaginar que estou á tua espera. eu sei que andas por ai. 


 eu amo-te sim, mas sem motivo, mas, será perciso algum motivo para amar? tudo nesta cidade me faz lembrar uma telenovela, em que o ponto final está por pôr. espero por ti, não sei se um dia me fartarei, mas se me fartar é porque o meu coração apodreceu e endureceu, será uma pedra.

com carinho.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

olhos cor de mel.

hoje senti a tua falta. sim é verdade, sinto todos os dias, mas hoje foi mais forte que eu. levantei-me cedo e arranjei-me decentemente e fui para o banco de jardim onde demos o primeiro beijo. conseguia sentir o sentimento vivo, a paixão. deixamos a nossa marca.
  senti falta também do teu sorriso, que me deixava com os olhos cintilantes de tão bonito que era de se contemplar. dos teus olhos verdes cor de mel que me encantavam. senti ainda a tua voz doce e carinhosa que me percorria a alma e me fazia sentir seguro. uma voz de grossa de homem já feito, mas doce ao mesmo tempo.
foste o meu primeiro e verdadeiro amor, em que as palavras quando não queriam sair, bastava tu olhares-me nos olhos, estava tudo dito.
 o teu jeito de me agarrares fazia-me sentir vivo e puro, de esfregarmos os nossos narizes uns nos outros e a seguir soltar um riso genuíno e inocente. foram uns melhores tempos até hoje. mas como tudo na vida, tem um fim. para mim , a palavra que mais me custa dizer é o ' adeus '. mas por vezes não há outra solução.

 agradeço-te então pelo que fizeste por mim, pelo que querias fazer, intenção é que conta, certo?
 digo-te então o ultimo amo-te, e peço apenas que não me esqueças, tal como eu nunca te esquecerei. 

sábado, 21 de agosto de 2010

o teu fim?

nunca tive tanto medo do fim como agora, do teu fim.


' nunca pensei muito na maneira como iria morrer, mas morrer no lugar doutra pessoa parece-me uma boa maneira de ir ' 


chorei todas as lágrimas que não eram minhas e transpirei todo o suor que não era meu. corri sem sair do sitio.
dei-te a mão e jurei não largar, não cumprindo o juramento. foges como um balão no ar.
escapas-me como água nas mãos, como fogo. cheguei ao desespero, sem nada poder fazer. 

os dias vão passando, e estou sempre sentado no parapeito da janela a ver a chuva a cair sem parar.
o medo passou a ser o sentimento que me alimenta. o medo apoderou-se do meu corpo
como um virus informatico, que apanha o disco rigido e espalha a sua virose deixando o computador lento e atrasado.
dormir tem estado fora de questão, doi-me o coração. de não poder estar a teu lado, a lutar contigo.
sinto-me culpado por algo que não fiz.
ter-te foi uma bença, foste o braço direito e o esquerdo. foste o que me puxou quando mais precisei e agora que chegou a altura de retribuir não há nada que eu possa fazer. sinto-me inutil.
prometo que chorarei, é inevitável.
como posso enfrentar o facto de perder um irmão e saber que não fiz nada? é doloroso demais, é demais para mim. 

deixo então as minhas desculpas pelo que não fiz, e o que fiz , se fiz errado. 
foste , és e serás parte de mim, levas contigo um pedaço de mim. um pedaço insubstituivel. 
um ' amo-te ' é pouco, não é a palavra adequada. 
promete que Lá, esperarás por mim, e que acontença o que acontecer, que me amarás, acontença o que acontecer. 
*não quero que vás, não. mas prender-te neste inferno é ser cruel, não te proporcionarei tal mal.


amo-te meu irmão, um beijo. 

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

tenho tudo e tenho nada. sou um copo meio vazio.


' desculpa ' é apenas uma palavra.


sentes então que podes fazer seja o que for, desilude-te, não és nenhum super-homem. corre pelas tuas veias sangue vermelho. és humano.


 sendo humano conheces a tua anatomia, o teu corpo, o teu cerbero, conheces-te. faz-te pensar que como te conheces tão bem, tens que conhecer o resto das pessoas, desengana-te, pessoas não são mais esterótipos, mudança, é a palavra. não há censura, não há ninguem que nos diga sê assim. as pessoas são o que querem ser, sorriem sem medo. isto é bonito, é o mundo livre, é um mundo feliz.


 continuando, neste mundo livre e feliz há excepções, tal como tu. achas que todos devem ser iguais, apontas defeitos por te achares superior, por achar que podes e que aconteces quando os defeitos que apontas é os que em casa quando acordas de manha e vais ao espelho vês, vês a tua reflexão a passear na rua e entras em panico, fazes troça de ti mesmo.  ridiculo, totalmente.
 ninguém aguenta demasiada pressão social, é verdade, mas mais uma vez , tens amigos que te a aliviam, que sabem o que dizer quando tu não sabes o que ouvir. não sejas um idiota, ninguém gosta de idiotas. 


  sê alguém, não te desculpes com os outros. repito, sê alguém.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

amor?

fiz tudo o que podia e tu deixaste-me.
fiz tudo por ti, e tu deixaste-me.
amei-te sem fazer perguntas e tu deixaste-me. 
prometi-te o possivel e o impossivel e tu deixaste-me.


fiz tudo e tu ainda assim deixaste-me e ainda te ris-te um bocadinho da minha cara.


quebrei por ti a minha própia regra, deixei o sentimento me levar uma, duas, três vezes.


choro a adormecer, acordo a chorar. 


terei eu cometido algum erro? mastigaste-me e cuspiste. 


pergunto-me ainda: terá ele coração? 


o amor é perigoso, mais doloroso que a morte. há pessoas que gostam de se aproveitar dos sentimentos dos outros, para se concretizarem e sentirem homens, por terem sido magoados e a unica maneira de aliviar o momento de dor é magoarem outras pessoas. 
 Quando encontradas duas pessoas que reagem da mesma maneira a dor, vai-se criando uma corrente. acabam todos por ser magoados, com uma lágrima no olho.


 mas digo-te então que não sou tua cobaia, todos sofremos devido aos nossos própios erros.
   
sentes-te então magoado e arrependido.
                                  não uses H maiusculo em homem quando não és nada mais nada menos um miudo.
                                                       
era demasiado jovem para perceber os meus sentimentos por ti.

' why do we miss things we don't have? '


lamentaste então, por não te teres mostrado capaz de assumir um compromisso, um sentimento.
ninguém pode julgar, não é fácil por sinal. á primeira nunca é de vez, há erros por cometer, se não os cometeres como saberás que são erros, como saberás então que não o devias ter feito e que tens a certeza que a partir dai não voltarás a fazer?
 a ignorância tem de ser vencida, de uma maneira ou de outra.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

o que aconteceu aos valores da humanidade? á igualdade?
as pessoas esquecem-se do que são. esquecem-se do que foram.

nunca se deixem levar pelo sentimento. nunca. é uma regra fundamental aplicavél em todos os casos. onde não aplicada, poderá mesmo ter graves consequencias.

dão-se por vocês mesmos, á deriva, magoados pelo que achavam que era ele, que era o tal. amam-o, incondicionalmente. 
um pedido de desculpas e deixam-se outra vez levar, mas continuam com o receio de ser magoados outra vez. 
 quando tens esse receio , nem tentes que isso funcione, porque não funciona. é sinal que não consegues lidar com o facto que ele fez uma vez e voltará a fazer. 

 tu podes gostar muito da pessoa, mas gostas mais de ti, por isso respeita-te a ti própio e NUNCA deixes de brilhar pelos outros.
 
 quando não souberes lidar contigo própio e fores pedir conselhos ou ajuda ou até mesmo apoio, não sejas duro se a pessoa não ajudar, se nem tu sabes lidar contigo, não podes pedir que os outros saibam, os outros mesmo assim dão o seu melhor.

ama, mas com cuidado.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

mostra-te capaz . mostra-te homem, mostra-te alguém.

mostra-te capaz . mostra-te homem, mostra-te alguém.


baixar a cabeça nunca é solução por mais problemas que tenhas, mesmo que te sintas na merda. lutar não é uma opção, é um dever. ninguém é melhor que tu, ninguém.
 hoje em dia as pessoas já são capazes de tudo, por isso prepara-te. o que achas que hoje são problemas, amanhã podem apenas ser coisas insignificantes, por isso não gastes a tua cabeça a pensar neles.
 nunca deixes de mostrar o que és pelos outros, se eles se afastarem, é porque têm inveja de ti.
 não te deixes influenciar, mesmo que seja uma tarefa dificil. 
 se não tiveres ninguem para viver a vida, vive-a sozinho, tu estás sempre em primeiro lugar. 
 não dês importancia ao que não merece, mostra-te capaz e sê superior ás ignorancias.
 os defeitos que vêm em ti, são os que vêm ao espelho, por isso não te contenhas com medo do que os outros dirão.
 se não acreditas em ti propio não peças para que os outros acreditem.
 quando a vida não te sorrir, sorri-lhe tu, ela acaba por retribuir. 

sê feliz acima de tudo, sê feliz por ti e somente por ti. (:


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

borned up

é fudido. nascer, é lixado, porque não estamos preparados para a dor que acompanha o nosso ser ao longo dos anos que vêm pela frente. não passamos duns bebés. que choram, e choram e voltam a chorar. com grande esforço e dor, damos o primeiro passo e dai é sempre a aviar. dor em comprimidos, xarope, seja lá como for. passamos pela altura emq eu nos achamos podres de bons , bons para caralho, para dar e vender. mas somos felizes! bastante felizes , inocência, o nosso bem mais precioso. e ainda de mãos dadas com a dor, crescemos, do nada, para a adolescência. choramos, é como se voltassemos a nascer. e damos por nós a libertar a dor, como uma pomba, uma pomba branca, em busca da paz. abraçamos o nosso querido peluche uma ultima vez e seguimos em frente de cabeça erguida com os pés bem assentes. 
Fomos abandonados pela inocência, abraçados pela verdeira amizade.

sábado, 7 de agosto de 2010

um mergulho.


sinto o desprezo, o ódio, até mesmo o rancor quando estou na rua e me olham de lado, com os olhos vermelhos, talvez de raiva (?)
 sinto-me de certa forma culpado, pelo que fiz e pelo que poderia ter feito.
 rastejo-me pela rua abaixo, apertando a mão com força, talvez pelo medo, o mais provavél. chego então a casa, tranco a porta e fecho as janelas e as suas portadas, para de certa forma impedir a passagem do desejo de morte que as pessoas lá de baixo transportam consigo. 
 tenho as veias sobressaidas, o silencio, percorre a sala, consigo mesmo ouvir o batimento cardiaco descontrolado e acelarado.
 levanto-me daquele chão imundo de vergonha e arrependimento e abro então uma janela, espreitando lá para baixo. sento-me então no parapeito , com as pernas de fora, sinto o vento .
 dou um ultimo suspiro, tapo o nariz e deixo-me cair.

  eu morri. 

terça-feira, 27 de julho de 2010

can it be over if it even doesn't have started?

peço muita desculpa pela ausencia.


' i know this room, i've walked this floor, i used to be alone before i knew ya '


desde pequeno que tenho este defeito, se é que se pode considerar um defeito.
sempre me deixei levar, por assim dizer, desde de pequeno que dava um voto de confiança a todos acabando sempre por sair magoado, ou pelo menos grande parte das vezes.
mesmo eu batendo com a cabeça na parede nunca aprendia, volta a repetir e a repetir o mesmo erro, sem nunca aprender nada com os resultados como obtia, sou o contrário dum treinador duma equipa de futebol, se a equipa usa tratégia X e perde os jogos todos o treinador vê-se obrigado a mudar de estratégia, não era o caso.


tanto em amor como em amizade .


magoei-me muito ao longo destes anos, feridas, cicatrizes e alguns tumores ainda á espera de tratamento.


não gosto mesmo nada de dar importância a coisas que não merecem minimamente, mas confesso que me custa que depois de 11 anos em convivio uma das pessoas por quem tinha mais carinho é capaz de me deixar para trás por algo que nunca foi parcialmente novidade. 


mas agora sou forte , e independente.

domingo, 18 de julho de 2010

saudades.

peço muita desculpa por andar ausente, mas não tenho tido muito tempo e muita vontade. 


mas aqui vai: 


usam-me como uma marioneta, como um boneco, que é giro ao principio, cuidamos bem dele, pra nao estragar,    usamos e voltamos a usar, e ainda usamos mais uma vez ou outra, até que cansa, que se fartam do boneco, e partem-no, arrancam braços, pernas, cabeça, e principalmente o coração.arrancam o coração com os dentes se for preciso, para terem a certeza que não voltaram a ter contactos alguns com o boneco, que ficará arrumado no armário durante muito tempo. 


há casos, grandes excepçoes, em que se arrependem e querem o boneco de volta, colando cada peça do mesmo , cuidadosamente para ficar igual a antes, ou parcialmente igual.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

i'm fucked up, but so fucked up

odeio este tipo de pessoas.
 quando finalmente tenho os raios do meu novo nascer do sol a bater na minha cara, aquele sol ainda mais brilhante que o outro, mais alegre, mais poderoso , quando eu finalmente posso ter um pouco de paz e descanso há sempre aquele filho da p*t* que se põe a minha frente e tapa o meu sol e insiste em não sair. não suporto isto , não suporto. grr.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

come on

penso que toda a gente sabe como é sentirem-se como merd*, andarem a arrastar-se por ai, pensando que não há nada que nos vais conseguir fazer sentir bem, nos fazer sorrir. 


  e é ai que um novo nascer do sol entra pela porta a dentro, sem bater com a porta, fechando-a devagarinho, para apenas acordares com os seus raios de sol a baterem na tua cara, para que quando tu acordares, acordes com um sorriso, acordes com um novo eu ás costas e finalmente, deixares de transpirar suor que não é teu. 

sábado, 10 de julho de 2010

parte FINAL.


' eu vou esquecer o mundo como o conheço, mas prometo, que não te esquecerei. '

(...) e na escuridão, eu conseguia ouvir o bater do teu coração. tentei encontrar a origem do som, mas depois, parou e eu estava na escuridão, e então em escuridão me tornei.

parte seis

(...) mais uma vez, fiquei sem saber onde me agarrar. estava entre o nada e o nada, tentei de novo agarrar-me ás ilusões, mas ele tinha-as levado com ele para o tal buraco obscuro. agarrei-me ao nada acabando por cair ficando tambem eu num buraco negro, obscuro, sem vida. com medo da solidão, medo do escuro, medo de me levantar, agarrei-me ao que me restava, á dor.
   desta vez não, não chorei. preferi gritar o que sentia, gritar de raiva, gritar de dores e quando as forças perdi, fechei os olhos, imaginei o que eu queria ver, o 'nós' . por breves momentos sorri. um sorriso inocente e genuino como há muito tempo não se via sair dos meus labios.
   voltei a abrir os olhos, e sinceramente, penso que foi o maior erro que podia ter cometido, deparei-me com a escuridão que me rodeava, que me consomia, e consomia sem parar. vincava eu as unhas nas minhas pernas da dor, dos horrores que o consumo me dava.
  e por momentos pensei: ' porquê? porque não deixo eu de lutar, deixo que me consuma por completo, dou um ponto final? '

 e finalmente , pus a questão: ' lutas como um homem, ou desistes de tudo? '

quarta-feira, 7 de julho de 2010

parte cinco

(...) ele partiu, de novo. olhei-o sem sequer ousar piscar os olhos uma vez, cheirei o seu aroma, uma ultima vez, para não esquecer nada. a cada passo que ele dava, o meu mar vermelho ficava azul, a minha relva amarela ficava verde, a minha terra verde ficava castanha e o meu céu, aquele ceu cor de rosa que contemplava junto dele, ficou preto.
ele decidiu então levar as ilusões do nosso mundo com ele. levou o que era nosso, deixando o que era meu, o que eu não precisava e ele levou tudo, para um buraco, uma cova, um poço, seja lá o que for, negro e escuro, para ficar lá e nunca mais sair.
o meu sol deixou de nascer no mar e passou a nascer nas montanhas, o sol perdeu o seu brilho, pelo menos uma grande parte, tal como eu. o meu cabelo ficou seco, o meu sorriso manteu-se branco, mas sem brilho. as nossas alianças perderam o ouro , ficando apenas um material opaco, castanho e sem sentido.

foi ai que precebi, eu tinha morrido, apenas interiormente, mas tinha morrido.

não sei por quanto mais tempo iria restar para que eu caisse, como qualquer pessoa cairia com este peso nas costas.

pela primeira vez na vida tenho medo de quando cair, voltar a levantar.

parte quatro

consegui, após um grande esforço, convencer-me de que sim, que tinha sido o melhor, para ambos.
mas hoje, pensei em ti meu amor. nos momentos que passamos e não evitei deixar cair uma ou duas lagrimas.
(...) passeava hoje, pelos meus campos de relva amarela, do meu mundo verde. ia aos pulinhos, supostamente de alegria quando vi alguem passar, o cheiro era familiar, o andar, até mesmo a roupa, e tive o descaramento de olhar fixamente, eras tu. em pessoa, estavas ali, depois da tua ida para o teu mundo, onde tu desenhavas a tua vida, sem o meu lápis.
eu fiquei boqueaberto, como qualquer um ficaria, tiveste a coragem de sair do teu mundo, para vires ter com algo, uma especie de projecto, que tinhas abandonado para retribuir as minhas ultimas palavras.
eu parei de pular, fiquei lá, quieto a olhar para ti quando tu me vês pelo olho direito e viras-te de frente com o teu sorriso doce e carinhoso, com os teus olhos verdes. aproximaste-te de mim, devagar, como alguem que vai á caça para não espantar a vitima e quando chegas ao pé de mim dizes ' olá '. eu bloquiei, o meu cerbero congelou, simplesmente olhei os seus olhos verdes amarelados enquanto as minhas lagrimas molhavam a relva amarela.

' desculpa por tudo, sabes que nunca foi isto que eu queria, que nós queriamos, nós tinhamos um futuro sim, mas era apenas mais um futuro e não O futuro. '

eras tu a falar para esconder a saudade, desviando os olhos por sentires a verdade.

beijou-me a testa mas desta vez seguiu outro caminho, o trilho para o mundo doutra pessoa, alguem conseguiu o que eu não consegui, dar-lhe O futuro que ele queria.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

parte três.

(...) mas ele virou-se de frente para mim , olhou-me nos olhos, com os seus olhos profundos, cheios de lágrimas e disse-me: ' larga-me '.
e eu sem saber como reagir, o que dizer, fiz a tal da pergunta: ' porquê? '
ele respira fundo , duas ou trêz vezes, apertou-me a mão de tal maneira que deixou marcas e tentou concentrar-se : ' eu não quero que venhas comigo nesta ida. '
foi inevitável, as lagrimas percorreram-me a cara, tentei negar, que não ia largar de alguma maneira mas pela primeira vez parei para pensar.
pensei e disse: ' então vais dar o ponto? o ponto final? '
e ele, com a sua voz grossa, de homem já feito, mas ao mesmo tempo tão doce diz: ' sim, o final. '
as lágrimas voltaram a percorrer a face, e eu termia, não de nervos mas de medo, e tive medo de dizer alguma coisa, fiquem indeciso se seria melhor aceitar o seu fim sem dizer mais uma unica palavra que seja mas decidi arriscar e dizer o que sentia : ' (...) e para por um ponto final, digo-te adeus , e quando quiseres voltar, volta diferente, volta sozinho, um beijo ( meu ) amor. '
ele olha para mim e beija-me a testa , e continua no seu trilho, até quem ele realmente ama.


quarta-feira, 30 de junho de 2010

parte dois.

foi por não saber onde me agarrar que me deixei levar pela a ilusão que eu criei, também no meu mundo, mas num mundo mais verde que rosa. e dei-me de caras com o alguém que eu procurava , algo onde me agarrar e agarrei-me a ti com toda a fé que transportava comigo.
demos passeios de mão dada pelos campos azuis do meu mundo verde, sem nunca te deixar ir, sem nunca te largar, pelo receio de te perder. as horas passaram , correram, por momentos deixamos os sorrisos percorrem a nossa face, de orelha a orelha.
cada vez mais o sol se aproximava do meu mar vermelho, e cada vez mais eu te apertava a mão com mais e mais força e quando o sol se pôs, o meu coração apertou e pensei: ' não, eu não quero largar '.

ilusões

ilusões, a nossa vida não passa disso, vive disso, ilusões que criamos no nosso mundo alternativo onde é tudo cor de rosa, onde basta sonhar, mas quando acordamos damos de conta com uma porta que se vai fechando a cada passo que damos em direcção a ela.

sábado, 26 de junho de 2010

o MEU arco-iris.

considero a minha vida como um pequeno arco-iris. mas não deixa de ser um bonito arco-iris.

a cor dominante é a familia, está la sempre, no bem e no mal, fazem tudo por mim como ninguém faz, há que valorizar isso e por de parte as desavenças.

os amigos, o meu verde, é onde encontro a paz quando preciso dela, bem longe dos meus problemas, eles fazem-me rir, e adivinhem eu adoro rir com eles.

uma cor assim tipo buée bonita e importante é o meu rodrigo meneses. é o melhor dos melhores amigos que se pode ter, é amor de irmão. ele sim precebe-me como ninguém, apesar de nem sempre me compreender apoia-me seja qual for a minha decisão.

e por fim mas não a menos importante o meu eclodir azul. o meu grande azuul. é como um amigo, uma familia, uma casa. lá sinto que posso começar de novo sempre que quiser. posso sorrir sem medo. fazem-me sentir alguém, não apenas mais um mas sim alguém.

it was like - WHAT?

eu não sei a que me agarrar nem como me sentir, sinto-me atraiçoado pela minha própia moralidade. porque afeiçou-me aos proximos e a seguir levo com a porta na cara. ao longo dos tempos tanta negação que levei foi abrindo feridas por todo o meu corpo, feridas incapazes de sarar sozinhas, como uma hemorrogia.
sinto necessidade do alguém que tenha tomates para me dizer tudo o que pensa na cara, para eu poder melhorar, aprender com o que fiz mal, voltar a gatinhar até conseguir andar como uma pessoa. tento dar o meu maximo, mas o meu maximo é o vosso minimo.
because i hate love
because i love hate
and no i wasn't born with enough mindle fingers to express how frustated i am , all the time. and no i don't need to choose a side.

a cada suspiro mais uma memória dum momento que não aconteceu.

' so in the dark i can hear your heartbeat , i tried to find the sound, but then it stopped, and i was in the darkness, so darkness i became '

quarta-feira, 23 de junho de 2010

oh my dear

'' My dear,
I'm writing to show you how much i miss you,
All the moments that we've past,
Because every smile, every laugh,
Now, it means a lot to me.

I think i'm sick, lovesick.

And please, promisse me that you
don't forget us.

ps: i love you. ''

used to be a fairy tail

Lembro-me de percorrer, naquelas tardes de verão, aqueles campos de girassóis, de mão dadas contigo. Dos nossos sorrisos cúmplices que faziamos sempre que o ' amo-te ' insistia em não sair cá para fora. Isto é mais que uma bela história de encantar, é, ou foi , uma vida parcialmente ou quase totalmente destruída. Fechei o livro. Percorro agora sozinho todos os meus traços. Deixado para trás, sinto-me lisonjeado por ter tido o privilégio de ter tido a presença de um ser tão imperfeito como tu na minha inocente vida. Limitei-me á minha insignificância e permiti que a minha faceta fútil e egoísta se apoderasse do meu grande pequeno coração. Então abri uma ferida na nossa amizade que tinhamos jurado ser eterna. Sangrou e sangrou e sangrou sem nunca parar até que acabou por falecer.

i really don't give a shit

os dias vão passando, cada vez mais dias desperdiçados em vão, a pega no telefone de 5 em 5 minutos a verificar se não tenho num mensagem tua na caixa de entrada. oiço no fundo , bem no fundo o grito do desespero, a ância por te ver correr para meus braços de novo.
anseio o teu recear, como uma planta anseia que alguem a vá regar. sinto-me cada vez mais estupido por ter pensado ' sim , ele é diferente, desta vez não vai ser como me habituaram '. a tua cabeça, o teu sentimento, o teu coração mudou, do dia para a noite, da noite para o dia. e sei que sim, não resta sobras de duvidas que tu vais sentir a falta do carinho que eu te dei como nunca alguem te tinha dado.
e agora fico eu depente de ti , de ouvir a tua palavra ( final ) ?

' tempos não existem nas relações, são apenas uma desculpa para se acabar mais tarde. '

terça-feira, 22 de junho de 2010

ur my heaven

Quando penso, só por pensar, gostava de voltar.. Mas quando olho e imagino ao mesmo tempo, sentindo as dores que senti na altura, vejo que seria um perigo gostar de novo, querer-te como és, entregar-te um h para usares como se fosses um Homem.
Agora sim, na situação em que me encontro sei que mais ninguém sente o mesmo que eu sinto por ti, que é nada. E guess what? Eu nunca desisti e agora também não, só peguei na borracha e na mochila e segui em frente. Nao há nada a dizer, não há muito para fazer porque quando chegamos ao cruzamento da verdade ou vai ou racha.
E se sequer tentamos olhar para trás abrimos outra ferida, juntando á nossa pequena colecção, e lá largamos mais duas ou três lágrimas e começamos a pensar nos se's.
Caiem mil lágrimas pelos meus olhos, queria mudar de cidade, queria desaparecer por tres ou quatro meses. Soltar o cabelo e começar uma vida nova... Não consigo continuar nesta cidade onde a vida é pura coincidencia de uma novela.
é totalmente inevitavél não pensar (em ti). cada segundo que passa vou-me lembrado de mais e mais momentos , e planos, e palavras. e contemplo a minha caixa de entrada com as tuas sms's que mudaram do dia para a noite, sem um porquê e sim apenas com um ponto final.